Tuesday, December 05, 2006

Fronteira Tirania

Deixa-te a quem não te conhece.
Que a conheça!
Deixa-te viver livre.
Muito além da liberdade.
Conveniente e ordinária.
Deixa-te entregue a própria sorte.
Largada!
Pelas ruas e pela vida.
Deixa-te voar para algum lugar.
Onde haja silêncio e solidão.
Deixa-te a um olhar diferente.
Que desconheça!
De um ângulo de visão diverso.
Encontre um outro ponto de vista.
Deixa-te ver a um outro mundo.
Se fores musico.
Pinte um quadro.
Se for poeta...
Roube o coração de alguém.
Sirva-o morno.
Com batatas coradas e quentes.
Devore-o com os olhos.
Mas só se os olhos deixarem.
Deixa-te ir!
Que qualquer dia...
Alguém pode te deixar voltar.
Como deixaria a um animalzinho.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Só pode ser conhecido o que é real e só pode ser real aquilo que é conhecido.

O ser, verdadeiro, real, consiste em conhecer-se. Mas se é verdadeiro é porque é conhecido, e se é conhecido é porque é verdadeiro.

8:46 PM  
Anonymous Anonymous said...

TATIBITATI...









DÃ!

9:26 AM  
Anonymous Anonymous said...

Quando tento destruir as fronteiras da tirania das minhas buscas inesplicáveis, quase sempre vislumbro uma tirania sem fronteiras, a qual, minha alma é submetida pelo estranho que identifica-se como sendo coração... não seria antes um desconhecido que brinca com minha mente? Identifica-se como sendo coração... não seria antes um ladrão inútil com atos pétreos?
Ricardo teu poema aprofunda os significados que as palavras buscam, coloquei-o no meu perfil, espero que não te aborreças com essa atitude, teu poema está bem identificado. Abraço.

4:12 PM  

Post a Comment

<< Home