Friday, September 15, 2006

És o próprio inverno (Gabrielenska)

És fria!
Tão fria querida.
Que me entristeces todo.
A fronte, a pele, os olhos.
Os lábios tornam-se gelados.

São esses flocos de neve,
Que merecem sentimentos
Que legitimamente evoluíam
Em direção do amor?

A resposta é clara!
Transparente.
És fria.
Fria como cubos de gelo.

Quanto as duas lagrimas.
Mencionaste algo
Mas sinceramente
Não as vi.

Se existiram
Não sei como
Não congelaram
Dentro de ti.

Antes a tristeza
Das lagrimas mortíferas.
Que vertê-las poucas
E contidas.

Quanto as minhas,
Brotam a todo instante.
Sei como sofre uma pessoa fria
E sinceramente sinto...
Não poder aquecê-la.

2 Comments:

Blogger Bianca Rosolem said...

Ah querido,

Aquele que chora, verte lágrimas quentes e gordas, daquelas que pingam sobre os papéis e deixam o semblante inchado quando se olha no espelho pela manhã.

As lágrimas frias entopem os corações egoístas que mais vivem no mundo caótico de suas ambições e egos.

Todas são choradas, umas pela dor do mundo, outras pelo mundo da dor de si mesmo.

Bjo da Biankóvski (só para manter a homenagem aos russos) ;)

12:34 PM  
Anonymous Anonymous said...

Nossa Ricardo...como vc está crescendo poeticamente ...cada dia me empolgo mais com sua criatividade e sensibilidade.
Continue assim,fico muito feliz de poder participar um pouquinho do seu sonhar.
Um beijão
Helena

2:43 PM  

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