Thursday, November 16, 2006

Quando meus olhos fecham?

Fecho os olhos e vejo,

Mais uma vez seu jeito.

Mais uma vez meu desejo.

Desperta-me na hora que deito!

Quero sentimentos que não são meus,

Que minha curiosidade instiga.

Meus dedos pedem os seus.

Sua boca ainda é totalmente desconhecida!

O gesto que eu queria vivo,

Foi dado timidamente.

Na forma do sorriso mais bonito,

Que um dia já vi na minha frente.

Um sorriso, quem diria?

Tímido e vivo.

Preencheu naquele dia,

Um pouco do espaço vazio.

E o sol voltou a brilhar.

E o frio sumiu de repente.

E ficou uma brisa quente no ar.

Mudou o que antes era indiferente.

Há coisas que são ditas frias,

Que na manhã seguinte se esquentarão.

Há os gestos de todos os dias,

Que aos poucos se destilarão.

Há a nóia de todas as vidas,

E a vida é tão importante.

Há minha reta que é tão dividida,

Que encontra sua reta nesse instante.

De olhos fechados, o que vejo é seu sorriso.

Sorrindo do outro lado do bar.

Pedindo a guia do destino,

A espera de quem nos vai enfrentar.

Você despertou seu sorriso.

Eu despertei meu instinto.

Você já estava partindo,

E eu ainda não havia dormido...