Friday, September 15, 2006

És o próprio inverno (Gabrielenska)

És fria!
Tão fria querida.
Que me entristeces todo.
A fronte, a pele, os olhos.
Os lábios tornam-se gelados.

São esses flocos de neve,
Que merecem sentimentos
Que legitimamente evoluíam
Em direção do amor?

A resposta é clara!
Transparente.
És fria.
Fria como cubos de gelo.

Quanto as duas lagrimas.
Mencionaste algo
Mas sinceramente
Não as vi.

Se existiram
Não sei como
Não congelaram
Dentro de ti.

Antes a tristeza
Das lagrimas mortíferas.
Que vertê-las poucas
E contidas.

Quanto as minhas,
Brotam a todo instante.
Sei como sofre uma pessoa fria
E sinceramente sinto...
Não poder aquecê-la.